Por Aline Vieira e Janine Brasil, G1 AC, Rio Branco
A Polícia Federal detalhou, em coletiva nesta terça-feira (26), como era feito o esquema de distribuição da droga transportada em caminhões para outros estados do país. A cocaína saía do Peru para o Acre, seguia para o Maranhão e depois era distribuída para outros estados, sobretudo São Paulo (SP). No Acre, todos os mandados foram cumpridos na capital acreana, Rio Branco.
A Operação “Peterbilt” foi deflagrada na manhã desta terça (26) e cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão. A operação teve como foco desarticular uma organização criminosa que atuava no tráfico de drogas.
“A origem dessa droga era do Peru. A investigação no Peru vai ser com a polícia peruana. Nós fornecemos informações, porque temos uma parceria com a polícia peruana e é uma questão de tempo deflagrar essa operação lá e prender essas pessoas, que já foram identificadas”, disse o delegado Evandro Escobar, chefe da operação.
O delegado explicou que a operação começou em 2016, após uma denúncia anônima de que a região de fronteira do Acre estava sendo utilizada por uma quadrilha do Maranhão.
“Através das primeiras investigações, conseguimos identificar alguns envolvidos no estado do Maranhão e, no transcorrer do ano de 2017, identificamos os integrantes da quadrilha na região de fronteira do Acre e os fornecedores dos países vizinhos”, acrescentou.
Droga era transportada em caminhões
Durante as investigações, a polícia descobriu a logística da quadrilha e como a droga era escondida e ocultada em caminhões.
“Essa logística era empregada nessa região de fronteira. A droga era levada tanto para os estados do Maranhão, quanto para São Paulo, onde era redistribuída e lá repartida. No transcorrer das investigações, a gente conseguiu identificar que pelo menos 200 quilos de cocaína tenham sido levados dessa região”, acrescentou.
A Polícia Federal conseguiu interceptar dois carregamentos e apreender quase 50 quilos de droga. A partir daí, foi possível identificar toda a cadeia de integrantes desde quem preparou os veículos até quem era o responsável por transportar e comprar a droga.
Além dos mandados, duas pessoas foram presas em flagrante. Uma por porte ilegal de arma de fogo e a outra por crime ambiental.
“Em uma das casas haviam vários animais silvestres em cativeiro. Na primeira apreensão, que ocorreu no mês de junho do ano passado, foram apreendidos 14 quilos de droga. Na segunda, essa droga estava ocultada em um veículo e foi apreendida no Maranhão. A segunda apreensão ocorreu no Acre, no posto da Tucandeira e no caminhão conseguimos apreender 34 quilos de cocaína, ocultados em uma mudança”, afirmou.
Operação Peterbilt
O nome da Operação, segundo a PF, é inspirado na fabricante de caminhões Americana. A empresa Peterbilt revolucionou o conceito de transportes e serviu de analogia para demonstrar o refinamento de atos criminosos dos investigados, que se valeram de diversos ardis e complexo sistema de logística para o tráfico de entorpecentes entre os estados brasileiros.
A PF decidiu deflagrar a operação nesta terça em razão do Dia Internacional de Combate ao Abuso de Drogas e ao Tráfico Ilícito.
Por Aline Vieira e Janine Brasil, G1 AC, Rio Branco
A Polícia Federal detalhou, em coletiva nesta terça-feira (26), como era feito o esquema de distribuição da droga transportada em caminhões para outros estados do país. A cocaína saía do Peru para o Acre, seguia para o Maranhão e depois era distribuída para outros estados, sobretudo São Paulo (SP). No Acre, todos os mandados foram cumpridos na capital acreana, Rio Branco.
A Operação “Peterbilt” foi deflagrada na manhã desta terça (26) e cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão. A operação teve como foco desarticular uma organização criminosa que atuava no tráfico de drogas.
“A origem dessa droga era do Peru. A investigação no Peru vai ser com a polícia peruana. Nós fornecemos informações, porque temos uma parceria com a polícia peruana e é uma questão de tempo deflagrar essa operação lá e prender essas pessoas, que já foram identificadas”, disse o delegado Evandro Escobar, chefe da operação.
O delegado explicou que a operação começou em 2016, após uma denúncia anônima de que a região de fronteira do Acre estava sendo utilizada por uma quadrilha do Maranhão.
“Através das primeiras investigações, conseguimos identificar alguns envolvidos no estado do Maranhão e, no transcorrer do ano de 2017, identificamos os integrantes da quadrilha na região de fronteira do Acre e os fornecedores dos países vizinhos”, acrescentou.
Droga era transportada em caminhões
Durante as investigações, a polícia descobriu a logística da quadrilha e como a droga era escondida e ocultada em caminhões.
“Essa logística era empregada nessa região de fronteira. A droga era levada tanto para os estados do Maranhão, quanto para São Paulo, onde era redistribuída e lá repartida. No transcorrer das investigações, a gente conseguiu identificar que pelo menos 200 quilos de cocaína tenham sido levados dessa região”, acrescentou.
A Polícia Federal conseguiu interceptar dois carregamentos e apreender quase 50 quilos de droga. A partir daí, foi possível identificar toda a cadeia de integrantes desde quem preparou os veículos até quem era o responsável por transportar e comprar a droga.
Além dos mandados, duas pessoas foram presas em flagrante. Uma por porte ilegal de arma de fogo e a outra por crime ambiental.
“Em uma das casas haviam vários animais silvestres em cativeiro. Na primeira apreensão, que ocorreu no mês de junho do ano passado, foram apreendidos 14 quilos de droga. Na segunda, essa droga estava ocultada em um veículo e foi apreendida no Maranhão. A segunda apreensão ocorreu no Acre, no posto da Tucandeira e no caminhão conseguimos apreender 34 quilos de cocaína, ocultados em uma mudança”, afirmou.
Operação Peterbilt
O nome da Operação, segundo a PF, é inspirado na fabricante de caminhões Americana. A empresa Peterbilt revolucionou o conceito de transportes e serviu de analogia para demonstrar o refinamento de atos criminosos dos investigados, que se valeram de diversos ardis e complexo sistema de logística para o tráfico de entorpecentes entre os estados brasileiros.
A PF decidiu deflagrar a operação nesta terça em razão do Dia Internacional de Combate ao Abuso de Drogas e ao Tráfico Ilícito.