Governo Temer anuncia corte de 4 mil cargos comissionados

Governo reunido

Após sua primeira reunião ministerial, nesta sexta-feira (13), a equipe do presidente interino Michel Temer sinalizou que o déficit previsto na meta fiscal deve ser ampliado, anunciou uma série de cortes em cargos e funções e a intenção de fazer um pente-fino em empresas estatais.

Em entrevista à imprensa, o novo ministro do Planejamento, Romero Jucá, disse que a intenção é rever a estrutura organizacional e a meta é um corte de 4 mil postos de trabalho e a simplificações de 51 denominações de cargos públicos até o final deste ano. O “Painel” havia adiantado a informação sobre o corte.

No encontro, o presidente interino pediu aos novos ministros que supram no máximo até 75% das funções gratificadas e cargos comissionados. Em seu primeiro discurso, Temer já havia antecipado que tinha encomendado estudos para eliminar posições avaliadas por ele como “desnecessárias”.

“Em tese, fizemos uma reserva de espaço de 25% que depois será ajustado à necessidade de funcionamento. A meta fixada é de 4 mil postos”, disse Jucá. “Todas as empresas e todos os bancos estão sujeitos a esse novo ordenamento de comando que é simples e direto: gastar menos com ele e mais com a atividade de fim, para servir a sociedade”, acrescentou.

Segundo o ministro, a meta fiscal enviada ao Congresso pelo governo Dilma Rousseff não prevê a queda de arrecadação, renegociação de dívidas estaduais e restos a pagar, o que deverá ser corrigido pelo governo interino.

Eles não pretendem mudar o valor enviado pela gestão petista, mas vão inserir emendas que possibilitem a atualização do número nos próximos meses.

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