Prefeitos maranhenses participam da XIX Marcha a Brasília

gil e prefeitos na Marcha

 

Prefeitos maranhenses, de várias regiões do estado, estão participando da XIX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, evento que foi aberto oficialmente nesta terça-feira (10) e que está sendo realizado no Centro Internacional de Convenções do Brasil, na capital federal.

A cerimônia de abertura foi coordenada pelo presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, e contou com representantes da Câmara e Senado Federal; Tribunal de Contas da União; Ordem dos Advogados do Brasil; Governo Federal; além de milhares de gestores públicos de todo o país.

Este ano, a Marcha tem como tema principal os “Desafios de Final do Mandato”.

O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão, prefeito Gil Cutrim (São José de Ribamar), disse que, este ano, o movimento municipalista se faz mais do que necessário, principalmente em função da crise política e da possível mudança de comando do Governo Federal.

“Os gestores estão marcando presença, cobrando dos representantes no Congresso apoio a pauta municipalista que, hoje, tramita nas duas Casas [Câmara e Senado]. Além disso, estamos vivendo a expectativa de que ocorra mudanças no comando do Governo Federal e é necessário que este novo comando, caso, de fato, seja efetivado, tenha ciência das reivindicações dos prefeitos e prefeitas”, disse.

Figuram na pauta de reivindicações da municipalidade a votação de matérias de interesse das cidades que, hoje, estão tramitando no Congresso; judicialização das administrações municipais; e queda de recursos de transferências do Fundo de Participação dos Municípios.

Em 2015, os municípios do Maranhão encerraram o ano com um déficit da ordem de R$ 195 milhões ocasionado pela queda do FPM. Este ano, até o momento, as prefeituras maranhenses já contabilizam um prejuízo de cerca de R$ 55 milhões.

Para Zito Rolim, prefeito de Codó, é necessário que os prefeitos que encerram seus mandatos este ano tenham cautela e unidade. “Precisamos endurecer o coro junto ao Governo Federal objetivando pelo menos amenizar essa situação de perda de recursos”.

 

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