Themis, figura que representa a Justiça, é apresentada com uma balança na mão e os olhos vendados. A Themis da Justiça trabalhista do Maranhão deveria aparecer apenas com um tapa olho de um lado. Defende os patrões e deixa os empregados jogados à sanha do empresariado.
É que o empresariado do setor de sistema de tranaporte coletivo de São Luis tem sua própria lei. Muitas foram as reclamações, sem que o TRT tenha tomado alguma providência para acabar com as explorações, com os abusos, que beiram à escravidão.
Vejam as normas do sistema:
Os motoristas são obrigados a arcarem com os prejuízos decorrentes da danificação de peças, pneus furados, vidros quebrados, mesmo por atos de vandalismo, e qualquer arranhadura na lataria dos ônibus.
Aos trocadores são exigidos que paguem os prejuízos resultados de assaltos e ambas categorias, perdem um dia de trabalho e mais o direito a folga, caso faltem um dia de serviço sem justificativa.
É ou não é trabalho escravo? Cadê a TRT, tão benevolente com a classe patronal, que não enxerga essa exploração. A Themis da TRT está caolha.