Bombardeado por alguns setores da imprensa local sob acusação de supostos atos ditatoriais pela supervisora pedagógica Jaqueline Parga da Silva, servidora da Secretaria de Educação do Estado e que exercia o cargo comissionado de diretora do Ensino Fundamental do Cintra, o diretor geral daquela instituição de ensino, Arnaldo Martinho se defende, afirmando que vem sendo alvo de uma grande campanha difamatória por parte de Jaqueline,em razão de havê-la exonerado, a pedido de professores e coordenadores.
“Ela vem praticando terrorismo, cometendo fraude e usando estudantes do ensino fundamental como massa de manobra. Isso já foi denunciado ao Ministério Público e à Secretaria de Educação, porque ela vem articulando campana em frente ao colégio e usando estudantes menores, prejudicando-os porque não estão frequentando as aulas”, disse Arnaldo Martinho.
O diretor do Cintra destacou que Jaqueline Parga , que já tivera duas passagens anteriores na instituição, foi absorvida pela última vez, no início de 2013, e nomeada, por indicação dele e da diretora pedagógica, Fátima Durans, para o cargo de diretora do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano, mas destacando que as desavenças com o corpo docente, impediram que ela permanecesse no cargo.
“Ela se indispôs inicialmente com os 143 professores do ensino fundamental, depois com os coordenadores e até com os operacionais, criando um clima de desarmonia, de conflitos e prejudicando o andamento dos trabalhos. Chegou a tal ponto que a sua adjunta mudou do local de trabalho, que era ao lado dela”, acrescenta o dirigente do Cintra.
REUNIÃO E EXONERAÇÃO
Conforme o diretor do Cintra, por conta do clima hostil criado por Jackeline, foram realizadas reuniões nos dias 1º, 7 e 15 de abril, com a direção, coordenadores e professores, juntamente com a supervisora, para discutir o assunto. Nos encontros, todos foram unânimes em afirmar que a convivência com Jackeline era insuportável.
Definida a exoneração, prontamente acatada pelo governo do Estado, Arnaldo acrescenta que a ex-diretora do Ensino Fundamental deu início a uma campanha difamatória, através de rádios, jornais e televisão, acusando-os de agir como um verdadeiro ditador naquela escola.
FRAUDE EM ABAIXO-ASSINADO
Arnaldo Martinho frisa ainda que ela vem cometendo fraude através de um abaixo-assinado que consiste na seguinte manobra: De posse de cadernos, vem percorrendo o Anil e coletando assinaturas, sob o argumento de que é uma reivindicação ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior para recuperar ruas próximas à escola e contra a permanência de uma unidade da Funac no bairro.
Na realidade, diz Arnaldo Martinho “isso é fraude, porque o texto que se sobrepõe às assinaturas é o seguinte: “Alunos e pais de alunos do Cintra recolhem assinaturas de alunos e comunidade para protestar contra a saída da Dr. Jaqueline Parga da Silva, de forma arbitrária feita pelo ditador Arnaldo.
Todos contra Arnaldo!”
Para Arnaldo, os fatos são incontestáveis e estão documentados, destacando que Jaqueline feriu o artigo 210 do Inciso 8º do Estatuto do Servidor Público e entrou em discordância com os artigos 20 e 21 da Fundação Nice Lobão (mantenedora do Cintra), e contrariou também o artigo 31 do Regimento da escola. Ele finaliza dizendo que o clima de harmonia voltou a reinar no Cintra, com a saída da supervisora.