Olá, minha fofa, muito bom dia! Espero que estas poucas e mal traçadas venham a encontra-la na santa paz do Nosso Senhor por aí. Por aqui, cidadã, notícia quente mesmo só quem nos fornece são os políticos. São craques nessa história.
Na Assembleia, por exemplo, o deputado Rigo Teles e seu grupo perderam a prefeitura de Barra do Corda no voto. Por conta disso, o prefeito Eric Costa apanha mais do que cachorro quando invade festa. Faça sol ou faça chuva, o Rigo descatita a administração do adversário.
Ainda irritado com a derrota, já travou bate boca com o Tatá Milhomem e outros parlamentares. Os outros deputados até que se mostram condescendentes com o Rigo, já que nunca lembraram que toda a família do parlamentar, incluindo pai, mãe e irmão, tiveram prisões decretadas pela Justiça, num passado recente sob acusação de desvio de R$ 50 milhões dos cofres da prefeitura daquele município.
Os petistas não mudam. O ato do PT em defesa dos mensaleiros condenados, em Brasília, seguiu o roteiro esperado: muitos ataques à imprensa e ao Judiciário e nenhuma autocrítica. A manifestação, cansativa, não empolgou muitos militantes.
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O evento ocorreu no quinto congresso do partido, realizado em um luxuoso centro de convenções em Brasília, e estava marcado para as 10h da última sexta-feira.
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Às 11h, o presidente do partido, Rui Falcão, demonstrava impaciência: perguntou a um delegado dos organizadores por que o evento não havia começado. A resposta: “Vamos esperar encher um pouco mais”. O ato começou cerca de meia hora depois, com a maior parte das cadeiras vazias.
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Como se vê, minha morena, o partido que vem assaltando os cofres públicos há mais de uma década, não se emenda mesmo. É como a dona de cabaré pregando a virgindade.
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Falando nisso, mais um mensaleiro foi parar no xilindró, na sexta-feira. Pedro Henry, deputado federal pelo PP, teve a ordem de prisão emitida pelo STF e fez um gesto respeitoso.
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Renunciou imediatamente ao mandato, sob o argumento de evitar desgaste para a imagem da Câmara e se entregou na superintendência da Polícia Federal. Já o petista João Paulo Cunha, que já está condenado, não pensa em renunciar.
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Ia esquecendo a família. Estive na casa do teu bisneto, o Filipe, como faço quase todas as manhãs. Uma graça, o pimpolho, com um mês e meio e mais de cinco quilos. O homem gosta de dormir no ombro do avô aqui.
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Já tua neta, a Lívia, mudou de escola. Fez o seletivo e foi aprovada para o Dom Bosco. Antes da prova, estava mais nervosa do que alguns jogadores numa final de campeonato.
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Ao final, recebeu elogios da coordenadora Sandra, principalmente sobre o desempenho dela em Português. Vai ter que mudar de hábito, já que estará no turno matutino e terá de acordar no cagar dos pintos.
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Já o Miguel, filho da Elisene, embarcou para a a “Imperosa”, numa visita à prima Laura, filha da Rafaela. Dom Miguel está fofo e já me pregou pelo menos duas peças.
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Consegui rever o livro “Quando a Imprensa é Notícia”, de autoria de José Machado – não é o nosso Machadinho. A obra foi lançada em 1969 e tive contato com ela assim que entrei para o jornalismo, no começo da década de 1980.
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Pois é lá que estão narradas algumas gafes cometidas por repórteres neófitos e experientes. É como se o autor estivesse a dizer: “Não repita esses erros”.
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Como a história do repórter que, escalado para cobrir a inauguração de um cinema, foi para casa porque não houve a inauguração. O cinema pegou fogo.
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Aí volto com o episódio de uma nobre jornalista da área de política, aqui da esfera municipal, que foi cobrir uma audiência pública. A audiência foi cancelada, e quem solicitou tal audiência, acabou provocando uma rápida crise entre Legislativo e Executivo.
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A jornalista também foi para casa, porque só interessava a ela a audiência. O forrobodó protagonizado por quem havia reivindicado a audiência, acabou sendo manchete em quase todos os jornais.
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Aconselho alguns coleguinhas e mergulharem na obra do José Machado, já que não custa nada um dedo de leitura, para quem sobrevive da escrita. Foi o que aprendi logo no início dessa batalha diária pela informação.
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Outro aspecto a ser abordado, Bibi de Deus, é quanto a busca da fonte para que se possa informar com exatidão. Nesse episódio Bradesco/Câmara, o que se viu foi uma verdadeira Torre de Babel entre os blogueiros nossos de cada dia.
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Cada um com uma versão diferente. O Bradesco negou agiotagem entre vereadores. O presidente da Câmara, Astro de Ogum, também, mas os incansáveis blogueiros persistiram na mesma história.
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Para completar, mantiveram contato telepático com a ex-gerente Raimunda Célia. Elas os informou que estaria disposta a uma delação premiada e coisa e tal.
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Um jornalista me procurou para saber sobre o assunto. Disse-lhe que ele estava com todas as fontes por perto, já que poderia encontrar a direção do Banco na rua da Paz, falar com o Astro na Câmara, que fica no Reviver e com a Secretaria de Segurança, lá no Outeiro da Cruz.
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Interessante é que os jornais impressos não foram na onda, mas os blogues fizeram um bombardeio danado. Sem uma fonte concreta que pudesse dar a credibilidade que a informação requer.
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Por estas e por outras, é que a imprensa começa a perder um naco do prestígio que lhe era peculiar. Isso porque o sensacionalismo, para alguns, está em primeiro plano.
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Não teve jeito, minha gata. Meu Vasco desceu para a Segunda Divisão. Com merecimento. Vai jogar contra o Sampaio Correa. O coração ficará dividido, como o de Dona Flor e seus dois Maridos.
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Bem, minha gata, com essa, vou ficando por aqui, garantindo retorno na próxima semana, se Deus quiser. E ele quer, porque ele é legal com teu pretinho.
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Beijão do filhote amado
Djalma