Condenados criminosos que mataram e tocaram fogo em cadáver de advogado em Barra do Corda

José Vieira Cruz, conhecido como “Mansidão”, e Elaine Cristina Gonçalves Lima foram condenados a, respectivamente, 27 anos e 21 anos de reclusão em regime fechado, pela morte do advogado Almir Silva Neto, 42 anos, ocorrida na madrugada do dia 23 de dezembro de 2008, em Barra do Corda. O corpo da vítima foi encontrado carbonizado.

A pena foi calculada pelo juiz titular da 1ª Vara de Barra do Corda, Antonio Elias de

Aspecto do julgamento

Aspecto do julgamento

Queiroga Filho, que presidiu a sessão do Tribunal do Júri. Os trabalhos tiveram início às 8h dessa terça-feira (12) e se encerraram às 17h desta quarta-feira (13). O júri foi transmitido ao vivo pelas emissoras de rádio e TV da região. De acordo com o magistrado, a transmissão do júri “evitou tumultos por conta da aglomeração de pessoas nos arredores do prédio” onde foi realizada a sessão.

 Atuação – O réu José Vieira da Cruz, condenado pelo conselho de sentença, de acordo com a ação movida pelo Ministério Público Estadual, é um dos executores do advogado

Almir Silva Neto. Elaine Cristina Gonçalves Lima, também condenada no júri, teria sido contratada pelo mandante do crime para atrair o advogado ao local onde ele foi morto.

Aos dois condenados foi negado o pedido de apelar em liberdade. Eles continuam presos, já que ainda persistem requisitos da prisão preventiva, confirmados na sentença condenatória.

Atuou na acusação o promotor Carlos Róstão Martins de Freitas, titular da 1ª Promotoria da Comarca de Grajaú, com assistência de acusação do advogado Roberto Charles de Menezes Dias.

Na defesa dos acusados, atuaram os advogados Pedro Jarbas da Silva e José Berilo de Freitas Leite Filho.

 Júri – Além dos dois réus condenados na sessão desta terça e quarta-feira, outros dois acusados pelo Ministério Público da morte do advogado Almir Neto irão a júri no próximo dia 23 de abril, na Comarca de Barra do Corda. O processo de Norman Gonçalves de Sá, suposto mandante do crime, e seu sobrinho José Oton Gonçalves Sobrinho, conhecido como “Otinha”, que segundo a acusação teria sido o outro executor, foi desmembrado porque os dois estavam foragidos.

Norman Sá já  foi encontrado pela polícia. Ele foi preso em novembro de 2012, em Teresina (PI), e está custodiado na Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís. José Oton, seu sobrinho, continua foragido.

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