Juiz maranhense fará palestra na Rio+20 neste sábado

O juiz Márlon Reis (foto) é um dos palestrantes da Rio+20 (Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvido Sustentável), que tem como objetivo renovar o compromisso político com o desenvolvimento sustentável, avaliando o progresso e as lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto.

No evento, que está sendo realizado no Rio de Janeiro, Reis vai desenvolver neste sábado (16) o tema “Combate a corrupção e políticas públicas ambientais”. A palestra faz parte da mesa redonda “Fazendo as finanças climáticas trabalharem pelo desenvolvimento sustentável no Brasil”. A Rio+20 começou no dia 13 e se estende até o dia 22.

O convite para participação do juiz na Conferência foi feito pelas Organizações Não-Governamentais ‘Transparência Internacional e ‘Amarribo’.

Reis atua na comarca de João Lisboa, no sul do Estado – é um dos autores do projeto de lei que deu origem à Lei da Ficha Limpa e o responsável pela organização do livro ‘Ficha Limpa: Lei Complementar n° 135/10.
“Minha participação na Conferência busca mostrar como o desvio de verbas públicas pode interferir no andamento das políticas públicas voltadas para o meio ambiente”, salienta.

Ele é o único representante do Judiciário maranhense na Conferência Internacional, onde apresentará o projeto “Uma sentença, uma Árvore”, idealizado pelo juiz para estimular o plantio de árvores a partir do número de sentenças proferidas. No município de João Lisboa a iniciativa vem sendo efetivada com a participação do Tribunal de Justiça, empresas e organizações sociais.

O programa está sendo avaliado pela comissão de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com a possibilidade de ser adotado em todo o Judiciário brasileiro. A iniciativa de analisar a possível implantação do programa em todo o País foi do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Ayres Brito.

Conferência – A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *