secretário de Segurança Pública, Aluízio Mendes
Gláucio Alencar Pontes, agiota e empresário dos ramos de medicamentos e merenda escolar, com várias prefeituras entre a clientela, o pai dele, conhecido como Seu Pontes e Júnior Bolinha, de Santa Inês, são três dos 8 presos como envolvidos na trama que resultou no assassinato do jornalista Décio Sá, executado no dia 23 de abril passado em um bar da avenida Litorânea.
A maior surpresa até agora, foi a prisão do capitão PM Fábio, subcomandante do Batalhão de Choque, entre os envolvidos na trama criminosa.
Conforme o secretário de Segurança, Aluísio Mendes, o pistoleiro que matou o jornalista é paraense e já assassinou 49 pessoas, segundo levantamento feito pela polícia do Maranhão. Ele foi contratado por oito pessoas do Maranhão, entre políticos e empresários. Os nomes serão revelados logo mais às 11h pelo secretário de Segurança Pública, Aluízio Mendes.
A Polícia já cumpriu oito mandatos de prisão e 14 mandados de busca e apreensão, na operação denominada Detonando, que envolve 12 delegados e 70 policiais. Mendes sempre se mostrou confiante na elucidação do crime, apesar de toda a complexidade por causa das publicações do jornalista que contrariavam inúmeros interesses.
Para chegar ao executor, os delegados que compõem a comissão que apurou o caso prenderam Valdenio Silva, que foi o responsável pela fuga dada ao executor. Valdênio era um elemento de alta periculosidade e já tinha sido preso por roubo de cargas, além de envolvimento em crime de latrocícnio e um assassinato na cidade de Teresina. Com duas semanas, o secretário Aluízio Mendes revelou ao blog qque o crime de Teresina, de que foi vítima um agiota de nome Júnior Brasil, estava completamente elucidado.
Durante sua permanência na delegacia, ele teria vomitado tudo o que sabia, mas a polícia fez questão de anunciar sua isenção no crime do jornalista Décio Sá como estratégia inteligente para chegar ao matador e mandante.
Assim que completou 30 dias da prisão temporária, Valdenio foi liberado e considerado inocente no crime. Na verdade, a polícia estava prestes a chegar aos responsáveis pela morte.
E foi assim, trabalhando com as informações do preso que a polícia conseguir localizar e prender o executor há uns três. A liberação de Valdênio foi mais uma estratégia policial inteligente, há uns 15 dias.
Ele ficou sendo monitorado. E foi exatamente a sua morte, na noite de segunda-feira, que ficou caracterizada como queima de arquivo. bem aí foi possível chegar aos mandantes, que serão conhecidos logo mais às 11 no auditório da Secretaria de Segurança Pública.
“Detonando é o nome da Operação, em homenagem a Décio Sá, que costumava dizer aos amigos que “vou detonar”, anunciando que estava prestes a soltar uma bomba jornalística. Durante algum tempo, participou do programa Abrindo o Verbo, na Rádio Mirante AM, e era apresentado como “O Detonador”.
Aguardem mais detalhes